terça-feira, 9 de maio de 2017

Não tenha medo das mudanças!


Por que ter medo das mudanças se são elas que mudam os rumos da vida? Se a mudança é de casa, o transtorno é grande: ter que arrumar caixas e mais caixas, organizar o que vai levar, deixar, doar, jogar fora... carregar o caminhão, descarregá-lo no novo lar, desencaixotar tudo e ver que algumas coisas poderiam ser doadas ou jogadas fora e dá-lhe dar um destino a tudo isso. Mas depois de tudo estar em seu lugar, ufa! O cérebro começa a trabalhar para "decorar" cada coisa em seu lugar, o caminho para chegar ao banheiro não é o mesmo, a disposição dos móveis também não, à noite não dorme bem até se acostumar ao lugar.

Se a mudança é de emprego ou de escola, existe também o desafio da adaptação, de conhecer novas pessoas e novas regras. Esse tipo de desafio, principalmente profissional, é um degrau de uma grande escada, que nos ajuda a subir para outro nível, desde que se esteja disposto a aproveitar tudo que esse lugar te oferece. Recentemente mudei de emprego e foi um divisor de águas. Para melhor! 

Outra mudança que foi para melhor, para minha família e para mim, foi mudar de cidade/estado. Morávamos em Itaquaquecetuba-SP e mudamos a 9 anos para Campo Mourão-PR. Excepcionalmente para mim, foi uma mudança muito difícil: em SP tudo era aberto até mais tarde, tudo mais fácil e à mão, muita gente e movimento. Campo Mourão é assim: deu 17h30min, acabou! Comércio só abre no sábado até às 12h00. E nem tudo se acha fácil. Dependendo do bairro que se mora, parece um lugar abandonado, não se vê uma alma na rua. Agora estou tão bem adaptada que, quando vou à SP, me sinto mal em ver tanta gente na rua.

A mais de um ano e meio, encarei outra mudança: na alimentação e na movimentação do corpo. Estava no auge do meu peso, nunca havia estado tão pesada antes. Nessa época, eu era professora do Maternal II (2 a 3 anos) e não tinha pique para ficar correndo atrás dos pequenos. Aliás, não tinha pique para nada. 


Até que meu carro quebrou. Para trabalhar, tinha que ir à pé: 3,4Km. No primeiro dia, quase morri: caminhei 1 hora e 20 minutos, cheguei e sentei. E fiquei lá sentada na minha sala por quase 1 hora. Para ir embora, mais 3,4Km. Chegava em casa, deitava no sofá e até cochilava de tão cansada. Só que, com o passar dos dias, não ficava mais cansada do mesmo jeito. Passei a chegar e já trabalhar, passei a ficar mais animada. E no final de um mês, já havia emagrecido, mesmo comendo do jeito errado.

Resolvi aliar uma dieta à caminhada e no final de um mês, já tinham sido eliminados 17 quilos e segui firme na dieta por um ano até completar 30 quilos eliminados. Só que a grande vilã, a ansiedade, deu as caras nos últimos meses e engordei 6 quilos. Sim, eu me entreguei comendo o que mais amo: pão. Sei que fui fraca, mas não posso mais me deixar dominar: voltei firme com outro estilo de alimentação (cortei industrializados) e voltarei a correr, para ficar mais ativa!






E na última sexta-feira, resolvi mudar: cortei o cabelão. A cabeleireira não queria cortar, achando que eu iria me arrepender... que nada! Cabelo cresce de novo! E estou amando meu novo visual, me fez sentir mais motivada para seguir em frente! Até porque, nunca tive medo das mudanças. Elas nos fazem sair da nossa zona de conforto para conquistar algo melhor!

Minutos antes do corte





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Oleh

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