domingo, 14 de maio de 2017

Ser mãe é tão especial

Ser mãe é algo muito especial, é incrível, é divino! Ser mãe é olhar os filhos e encontrar traços seus e do pai deles. É poder encontrar traços da sua personalidade, atitudes e gostos neles. É poder olhar para trás e ver o quanto cresceram, mudaram e amadureceram. É poder vibrar com cada vitória, chorar com cada dor, animar quando precisam, cuidar quando necessitam. É chorar quando estão doentes, sorrir das piadas engraçadas e sem graças. É perder noites de sono quando estão doentes, é ficar muito brava quando quebram regras. É voltar a ser professora quando não entendem o conteúdo de uma disciplina, é ser psicóloga para ouvir suas preocupações, é voltar a ser criança para jogar uma partida de vídeo game, é ser pastora para apascentar o coração, é ser enfermeira para fazer curativo, costureira para remendar a calça preferida, é ser master chef para cozinhar a comida predileta, é ser juíza nos jogos de carta e tabuleiro - ou concorrente. Ah, ser mãe... ser mãe é ser tantas coisas numa pessoa só. Deus tem me dado muito mais do que tenho merecido e sou grata, eternamente grata pela família que tenho, pelos filhos que me deu e tenho muito a comemorar nesse dia tão incrível. Principalmente ao Claudioluiz Bueno por fazer parte dessa jornada, afinal graças a ele sou mãe - e graças a mim, ele é pai kkkkk (Francisca Toledo lembra do pai Abraão? kkkk) E filhos Pedro Bueno Claudio Luiz Bueno Jr. Joao Bagisterio Bueno hoje é o meu dia, mas a minha homenagem é para vocês, que tem feito o meu dia tão especial. Amo todos vocês! ;) :*


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terça-feira, 9 de maio de 2017

Não tenha medo das mudanças!


Por que ter medo das mudanças se são elas que mudam os rumos da vida? Se a mudança é de casa, o transtorno é grande: ter que arrumar caixas e mais caixas, organizar o que vai levar, deixar, doar, jogar fora... carregar o caminhão, descarregá-lo no novo lar, desencaixotar tudo e ver que algumas coisas poderiam ser doadas ou jogadas fora e dá-lhe dar um destino a tudo isso. Mas depois de tudo estar em seu lugar, ufa! O cérebro começa a trabalhar para "decorar" cada coisa em seu lugar, o caminho para chegar ao banheiro não é o mesmo, a disposição dos móveis também não, à noite não dorme bem até se acostumar ao lugar.

Se a mudança é de emprego ou de escola, existe também o desafio da adaptação, de conhecer novas pessoas e novas regras. Esse tipo de desafio, principalmente profissional, é um degrau de uma grande escada, que nos ajuda a subir para outro nível, desde que se esteja disposto a aproveitar tudo que esse lugar te oferece. Recentemente mudei de emprego e foi um divisor de águas. Para melhor! 

Outra mudança que foi para melhor, para minha família e para mim, foi mudar de cidade/estado. Morávamos em Itaquaquecetuba-SP e mudamos a 9 anos para Campo Mourão-PR. Excepcionalmente para mim, foi uma mudança muito difícil: em SP tudo era aberto até mais tarde, tudo mais fácil e à mão, muita gente e movimento. Campo Mourão é assim: deu 17h30min, acabou! Comércio só abre no sábado até às 12h00. E nem tudo se acha fácil. Dependendo do bairro que se mora, parece um lugar abandonado, não se vê uma alma na rua. Agora estou tão bem adaptada que, quando vou à SP, me sinto mal em ver tanta gente na rua.

A mais de um ano e meio, encarei outra mudança: na alimentação e na movimentação do corpo. Estava no auge do meu peso, nunca havia estado tão pesada antes. Nessa época, eu era professora do Maternal II (2 a 3 anos) e não tinha pique para ficar correndo atrás dos pequenos. Aliás, não tinha pique para nada. 


Até que meu carro quebrou. Para trabalhar, tinha que ir à pé: 3,4Km. No primeiro dia, quase morri: caminhei 1 hora e 20 minutos, cheguei e sentei. E fiquei lá sentada na minha sala por quase 1 hora. Para ir embora, mais 3,4Km. Chegava em casa, deitava no sofá e até cochilava de tão cansada. Só que, com o passar dos dias, não ficava mais cansada do mesmo jeito. Passei a chegar e já trabalhar, passei a ficar mais animada. E no final de um mês, já havia emagrecido, mesmo comendo do jeito errado.

Resolvi aliar uma dieta à caminhada e no final de um mês, já tinham sido eliminados 17 quilos e segui firme na dieta por um ano até completar 30 quilos eliminados. Só que a grande vilã, a ansiedade, deu as caras nos últimos meses e engordei 6 quilos. Sim, eu me entreguei comendo o que mais amo: pão. Sei que fui fraca, mas não posso mais me deixar dominar: voltei firme com outro estilo de alimentação (cortei industrializados) e voltarei a correr, para ficar mais ativa!






E na última sexta-feira, resolvi mudar: cortei o cabelão. A cabeleireira não queria cortar, achando que eu iria me arrepender... que nada! Cabelo cresce de novo! E estou amando meu novo visual, me fez sentir mais motivada para seguir em frente! Até porque, nunca tive medo das mudanças. Elas nos fazem sair da nossa zona de conforto para conquistar algo melhor!

Minutos antes do corte





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terça-feira, 2 de maio de 2017

Apaixone-se por você

Uma interesseira - era amiga, até eu descobrir que a amizade era só da minha parte, mas vamos ao que interessa! -  me emprestou esse livro para ler e eu o achei fantástico!





Apaixone-se por você é mais que um livro de autoajuda: é um livro de autoconhecimento e mudança de atitudes. A autora orienta o leitor a escrever em um papel detalhes específicos de sua infância e de pessoas de sua família e através desses dados você é ajudado a traçar seu perfil e identificar a sua qualificação (provedor, prestativo, dependente ou empreendedor). Aprende também quais as coisas que você acredita (aprendida ou adquirida com o tempo) que pode atrapalhar a forma de você ser feliz.

Aprende a virar terapeuta de si mesmo: descobre o que te torna feliz, como tratar dos problemas diários, desenvolver uma autoimagem positiva e livrar-se de hábitos antigos e indesejados.

Eu indico o livro até para quem acredita estar 100% bem pelos capítulos que tratam do autoconhecimento porque você acaba constatando coisas que não dava atenção. Muito bom! Para mim, foi um divisor de águas.


Lee Schnebly nasceu em 1932 e aprecia a vida que tem enormemente e se encontra muito mais confiante. É autora de diversos livros. Mora em Tucson no Arizona.
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segunda-feira, 1 de maio de 2017

ADO, A-ADO, CADA UM NO SEU QUADRADO.

Já faz um tempo - um bom tempo - que essa música ADO, A-ADO, CADA UM NO SEU QUADRADO fez sucesso aqui no Brasil. Eu lembro que até fazia a coreografia kkkk mas lembrei dessa música na semana passada, quando estava trabalhando com meus alunos sobre os Ditados Populares.

Perguntei se sabiam o que era. Disseram que não sabiam. Expliquei que eram expressões muito usadas no passado - nem tão passado assim, diga-se de passagem - que muitas pessoas usavam para ilustrar uma situação em um diálogo. Falei e fui explicando cada um dos ditados para eles:

Em boca fechada não entra mosquito.
Quem muito fala dá bom dia a cavalo.
Cavalo dado não se olha os dentes.
Em terra de cego, quem tem olho é rei.

E quando eu cheguei no Cada macaco no seu galho, eles me questionaram se era a mesma coisa de Cada um no seu quadrado. É uma expressão que uso muito, principalmente quando noto um aluno se metendo no assunto alheio. 

Daí, eu me me lembro de quantas pessoas adoram cuidar da vida alheia. Está aí a prova mais recente do que falo:



Adorei o "pei" da Juliana Paes. Quem é esse ser para modificar o corpo dela? Por que tem que meter o bedelho? Eu, particularmente, detesto ver situações de pessoas tomando conta da vida das outras, mesmo em relação aos famosos. Você pode dizer "ah, mas o famoso escolheu essa vida, sabia que quando se tornasse pop, as lentes de todas as câmeras e olhares de todas as pessoas se voltariam a ela", mas gente, tudo bem. Mas eu acredito que até os famosos tenham saudades dos seus tempos de estranhos, que podiam tomar uma média na padoca sem ser incomodados.

Mas vamos ao plano mais próximo de nós, o nosso cotidiano. Não sei vocês, mas eu tenho um imã para atrair pessoas para cuidar da minha vida: como eu educo meus filhos, como devo agir diante das situações, como eu me visto, como, durmo, leio, trabalho... que chato! Eu me lembro da época que morava em São Paulo. Estava nos preparativos do meu casamento, pagando apartamento - que eu não sabia quando ia sair da planta, diga-se de passagem - e com certeza meu marido ia ter que pagar aluguel até morarmos nele. Faltava poucos meses para o casório. Caímos na besteira de aceitar morar numa casa de aluguel do meu pai que estava a um bom tempo fechada e pegamos de volta o que já tínhamos pagado no apartamento.

Até o dia que saí dessa casa - 8 anos depois - eu tinha que suportar meus pais se intrometendo na forma como eu arrumava a casa, educava meus filhos, quem eu recebia na casa. Eles moravam longe de casa - acho que uns 2km - mas como a casa pertencia a eles, sei lá, acho que eles se sentiam no direito de se meter. Eu detestava, mas não fazia nada. Eu não era uma excelente dona de casa, daquelas que deixa a pia sem louça suja e a casa organizada... tinha dias que baixava o espírito de Amélia e a casa ficava no padrão, mas não diariamente. Quando o copo encheu e transbordou, que foi o momento que resolvi cortar o cordão umbilical, ainda tive que esperar alguns meses - tinha acabado de descobrir que estava grávida do caçula - e nos meses depois da descoberta, meu marido e eu começamos a nos preparar para mudar de São Paulo para o Paraná. 

Só informei meus pais 2 dias antes da viagem. Minha mãe surtou. Mas eu não ia desistir. Viemos para Campo Mourão, com três crianças pequenas (5, 4 anos e 2 meses), 1 carrinho e 9 bolsas. A mudança da casa veio 2 meses depois. Não foi fácil a adaptação numa cidade totalmente diferente da que eu estava acostumada, mas valeu muito a pena. Foi a forma que encontrei para me livrar da marcação cerrada dos meus pais. Talvez, penso eu, eles achassem que estavam me ajudando. Porém, mesmo sendo meus pais, no momento que estou casada, eles não tem esse direito. Acho que é por isso que hoje eu não tenho esse costume de cuidar da vida dos outros e me incomodo quando vejo outras pessoas cuidando da vida de outras.

Depois que passei a morar aqui, houve algumas situações de pessoas cuidarem da minha vida... mas tive jogo de cintura. Para algumas pessoas cheguei a dizer que daria de presente um gatinho...



... para cuidar das sete vidas dele e deixar a minha em paz. Ou então, avisava que as contas já haviam chegado...


... e podiam pagar para continuar a cuidar da minha vida. 

Hoje, se vejo uma tentativa de cuidar da minha vida ou de outro, já começo a cantar ADO, A-ADO, CADA UM NO SEU QUADRADO... ADO, A-ADO, CADA UM NO SEU QUADRADO...

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sexta-feira, 28 de abril de 2017

Ah, era uma pessoa tão boa!


Já fui muito criticada por amigas que rasgavam a seda em prol de avós e tias e eu rebatia dizendo "não sei que sentimento é esse que você nutre por tais pessoas". Depois de um certo tempo aprendemos que não é porque não deu certo para você que não dará com mais ninguém. Então, como a minha convivência com avós e tias não deu "futuro", não será da mesma forma com as outras pessoas.

Meus avós não aceitaram o casamento do meu pai com minha mãe. Logo, não aceitaram os frutos desse relacionamento. Vivi anos e anos vendo meus avós - e tias - destratarem minha mãe, vivemos anos presos dentro de uma casa não podendo brincar no quintal que as minhas primas faziam o verdadeiro inferno. 

Poucas vezes conversei com meu avô e eu gostava das nossas conversas. Mas o tratamento que os netos e sobrinhos recebiam, eu nunca recebi. Nunca tive aquele sentimento de "se as coisas apertarem aqui em casa, vou correndo pra casa da vó que ela me salva". Durante algum tempo invejava minhas amigas que não saíam da casa dos avós, eram bajuladas e mimadas por eles.

Então meu avô ficou muito doente e tinha poucos dias de vida. Estava com o coração muito grande e um tumor inoperável no pulmão. Eu via o desespero no olhar da minha avó, tias e primas, mas eu não conseguia compartilhar do mesmo sentimento. Quando soube que ele morreu, recebi a notícia como se quem tivesse morrido era um estranho. 

No velório ouvia minhas primas e tias contando histórias sobre meu avô... elas riam e choravam... faziam carinho no rosto gélido do meu avô. Sério, eu quis morrer quando ouvi "Ah, ele era uma pessoa tão boa!", porque na realidade ele não era, não pra mim e para minha família...

Quando eu ouvi a tal frase, tentei lembrar alguma coisa boa dele... sim, sério! Mas na minha mente só vinha coisas negativas: ele não trazia provisão para o lar, quando recebia o salário gastava nos prostíbulos; meu pai, trabalhando ainda menino de engraxate ao vê-lo numa praça, ao ir de encontro a ele, meu avô disse: "Sai daqui que eu não te conheço"; quando minha mãe estava grávida, disse que o filho não era do meu pai; tirou o cinto pra dar uma surra na minha mãe; durante anos e anos jogava praga e xingava, não importava a quem se destinava tais palavras; era racista e deixava isso bem claro à melhor amiga de minha mãe (essa sim é como uma tia que nunca tive). Não lembrei de nenhuma palavra de carinho ou incentivo, nada... pra mim ele não era uma boa pessoa. E não foi porque morreu que passou a ser.

Minha vó ainda é viva, já passou da casa dos 90. Mesmo estando longe geograficamente, não me recordo de coisas boas referente a ela. Acho que a única foi quando tive meu primeiro filho e ela foi até onde eu estava pra conhecer o Pedro. Ela o pegou no colo, ninou, disse que era lindo e contou histórias sobre o nascimento do meu pai que deu a entender que ele era prematuro quando nasceu, assim como meu filho. Só isso. Não tenho mágoas, nem raiva, isso já foi superado, porém não existe uma ponte que ligue a gente. E acho que no dia em que receber a ligação dizendo que ela morreu, será da mesma forma do dia da morte do meu avô. Eu sei que no velório minhas tias e primas resgatarão histórias antigas sobre ela entre risos e lágrimas. Também sei que vou escutar "Ah, era uma pessoa tão boa!" e sei que vou me relembrar de que ela não foi... não para mim.


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domingo, 23 de abril de 2017

Livros infantis que gosto

Dia 18 de Abril é comemorado o dia nacional do livro infantil e como professora, vez ou outra, estou às voltas com esse tipo de leitura. Resolvi elencar nessa postagem os livros que gosto e alguns que cheguei a ler durante a minha infância.





  1. Fada Sempre-Viva e a Galinha- Fada, de Sylvia Orthof: gente, já procurei esse livro para comprar, mas tá difícil. Não sei quantos anos eu tinha, na realidade esse livro nem era meu, era da minha prima, mas eu sempre lia e adorava as ilustrações desse livro.
  2. O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry: li na minha infância, mas confesso que só entendi o livro mesmo na adolescência, principalmente quando eu namorava com meu marido e participamos de uma peça de teatro, na qual eu era a Raposa e ele o Pequeno Príncipe <3
  3. O menino que perdeu a sombra, de Jorge Fernando dos Santos: conta a história de um menino que perdeu a sua sombra. Como ele poderá solucionar esse problema? O que mais gostei da leitura são as grandes descobertas que o menino faz sobre a sua imagem e seus próprios sentimentos.
  4. Clact... clact... clact..., de Liliana Lacocca: li esse livro para minha turma de 1º ano, quando estava trabalhando as formas geométricas com eles.
  5. A velhinha que dava nome às coisas, de Cynthia Rylant: o livro trata sobre solidão e perda, mas li a história do livro para minha turma do 1º ano porque estava trabalhando os nomes próprios e a importância e história do nosso nome.
  6. Amora, de Sônia Junqueira: no ano passado, minha ex-coordenadora me entregou esse livro para contar essa história para as crianças na semana que antecedia 12 de Outubro. Quando abri o livro, só tinha imagens! Como contar, então, para as crianças? Me transformei em uma fada e com uma "caixinha-mágica", contei a história! Quem disse que todo livro precisa ter palavras???
  7. Marcelo, marmelo, martelo e outras histórias, de Ruth Rocha: ai gente, como eu amo esse livro! Lembro até quando contei essa história para meus alunos, que me traz a nostalgia de quando eu tinha a idade deles e lia esse livro! Queria ter um cachorro para chamá-lo de Latildo!
  8. Pelegrino & Petrônio, de Ziraldo.
  9. A bela borboleta, de Ziraldo: esses dois livros minha turma de 1º ano leu e eu junto com eles. Adoro os livros do Ziraldo, li a maioria deles na minha infância.
Contando a história da Amora, em Outubro de 2016

Bom, essa é a lista dos principais livros, não lembrei de outros no momento, eu lia muitos livros, principalmente aqueles que não eram para minha idade. Por exemplo, quando eu tinha 7 anos, meu pai ganhou uma coleção dos livros Julia, Sabrina e Bianca. Quando comecei a ler, de fato, eu lia as histórias que tinham nesses livros kkkk até que minha mãe passou para frente.

Eu tenho perfil no Skoob, quem quiser me adicionar por lá clique aqui.



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sábado, 22 de abril de 2017

Baleia Azul


O assunto mais comentado do momento nas mídias sociais e meios de comunicação também foi o mesmo na escola onde trabalho. Os alunos e professores não falavam de outro assunto. Passei a semana observando meus alunos e ouvindo, tentando entender o que eles entendiam sobre o desafio da Baleia Azul.

Na sexta-feira, tive uma conversa franca com eles. Desde quando assumi a regência do 5º ano, ouvi reclamações de alunos sobre "meus pais não conversam comigo", "minha mãe reclama quando pergunto alguma coisa"... como em casa eu sempre converso com meus filhos sobre os mais variados assuntos, me senti responsável em conversar com eles.

Quando estão nessa fase de transição para a adolescência ou mesmo já na adolescência, há um turbilhão de hormônios e informações novas, a cabeça já pensa diferente. Quando criança, muitos deles são agitados, correm sem parar, pulam, brincam, mas quando entram nessa fase, é como se estivessem agindo em câmera lenta. Às vezes, independentemente de se darem bem ou não com os pais, muitos deles se sentem sozinhos, como se não fizessem parte da família ou deste mundo, sentem uma dor ou um vazio que não sabem explicar. Se não tem a atenção que tanto querem e precisam, vão procurar em outro lugar e é aí que mora o perigo.

Sempre aconselho meus filhos e agora meus alunos a tomarem muito cuidado com quem conversam online. Não sabemos quem está do outro lado da tela. Quantas pessoas quase ou literalmente perderam suas vidas confiando em alguém que conversavam online? As notícias nos veículos de comunicação estão aí a todo o momento. Se a pessoa que está do outro lado nunca mostra o seu rosto, nunca dá o nome verdadeiro e ainda pede segredo, cuidado! Se ameaça, dizendo que sabe onde mora, estuda, que vai fazer alguma coisa com você e sua família, procure ajuda. 

E o principal: acha que está com depressão, procure seus pais para que você possa se consultar com um especialista. Não fique achando que é coisa de louco passar num psicólogo ou psiquiatra, pelo contrário: mostra que você se importa com a sua saúde mental e quer superar esse problema e viver! Se não consegue diálogo com os pais, converse com alguém de sua confiança (outro parente, equipe da escola, alguém da sua religião). 

Quem entra nesse tipo de desafio, como o da Baleia Azul, entra porque quer atenção ou porque entra de inocente. E quando veem as ameaças, ficam com medo e seguem em frente, infelizmente. Quem não tem conhecimento, ao ver as pessoas entrando nesse desafio, falam: "Que idiota! Por que entram num troço desse tipo?". Julgam, sem saber como é a cabeça de adolescentes ou de pessoas que sofrem de depressão.

Se você tem ou tiver contato com quem está numa situação dessa, não julgue-a. Já existem muitos juízes, ofereça ajuda. Quem está do outro lado da tela promovendo esse ato diabólico, está a serviço do mal. Veja quantas famílias estão sendo destroçadas, perdendo seus entes queridos! Ofereça seu ombro amigo, seus ouvidos, sua atenção. Salve uma vida! 

Lembre-se da lei do retorno: tudo o que fazemos, seja de bom ou mau, uma hora volta para nós! Que nunca nos cansemos de fazer o bem!

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quinta-feira, 20 de abril de 2017

Os meus favoritos


Seguindo uma sugestão (Blogagem Interativa do Interative-se), vai a lista dos meus favoritos. Espero conseguir colocar tudo o que eu lembrar...

Filme: Dirty Dancing


Pode passar 10 vezes na TV, vou assistir novamente. Gosto da trilha, das danças e o Patrick.

Livro: É tudo tão simples


Tenho outros livros, mas escolhi esse da Danuza Leão porque foi de uma leitura tão simples, como tudo abordado no livro. Realmente tudo é tão simples, a gente que complica tudo! 

Cor: Azul

Amo azul! Gosto tanto de azul que quando casei, encomendei rosas brancas e paguei para pinta-las de azul. Ha! Ha! Ha! Lembrei da Rainha de Copas da Alice, mas no caso da história, as rosas eram pintadas de vermelho.

Flor: Gérbera


O primeiro vaso de gérberas ganhei do meu pai e me encantei com essas flores. Gostei tanto que até fui pesquisar para saber o nome. Nem imaginava que tinha de tantas cores! Minha flor favorita!

Música: Meu tributo - Cristina Mel



Essa música eu ouvia com a minha mãe na voz de outro cantor, Luiz de Carvalho, e a letra dessa música é profunda para mim. Deus nos dá inteligência e forças para conquistar muitas coisas e muitas vezes não o agradecemos por isso. A Deus toda a glória!

Comida: Japonesa


É a minha preferida, enquanto uns detestam peixe cru, eu amo. Gosto muito mais do peixe cru do que o peixe frito ou assado. 

Lugar: praia


Sou daquela linha que não é água com açúcar que acalma, é água com sal.

Ator: Hugh Jackman


Perfeito.

Atriz: Letícia Spiller

Sem comentários.

Seriado: House

Gosto muito desse seriado porque me identifico muito com ele. Dava altas risadas... lembrei do episódio da paciente que estava usando errado a bombinha de asma, aplicando no pescoço kkkk

Sapato: Peep Toe


Se for fechado e vermelho, melhor ainda!

Perfume: Linda


Foi o primeiro perfume doce que ganhei e me apaixonei ao ponto de comprar outro quando o primeiro acabou. Gosto mais de perfumes cítricos e amadeirados, mas esse é o meu predileto.

Elenquei alguns favoritos para compartilhar com vocês. Até a próxima!


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terça-feira, 18 de abril de 2017

Minha primeira vez com uma coach



No mês passado, na semana do meu aniversário (faço no dia internacional da mulher), ganhei de presente uma sessão com uma coach daqui da minha cidade. Eu nem fazia ideia o que era, mas ouvi tantas pessoas falarem que ia, algumas pessoas no meu facebook com esse título que resolvi aceitar o presente e ir até a sessão para saber do que se tratava.

Eu já conhecia a coach, ela é diretora da escola que meu filho caçula estuda. Conversa vai, conversa vem, ela me fazia várias perguntas e conforme eu ia respondendo, ela me voltava com perguntas do tipo:

-Sim, mas como você pode resolver isso?
-O que você fará em relação a isso?

E eu ia respondendo. Entendi antes dela revelar que tudo dependia de mim, do meu esforço, da forma que eu lidaria com as situações. Aquela era uma semana difícil para mim, estava a decidir se saía ou não de um dos meus empregos, por causa dos problemas que eu enfrentava lá, estava ficando doente e as preocupações me atingiram em cheio em relação à dieta que eu seguia junto com as atividades físicas e outras áreas da minha vida. A própria coach me contou como ela foi vencendo a luta contra a balança e emagrecido 30 quilos em 6 meses (emagreci a mesma quantidade e precisava emagrecer mais 20 kg, mas tinha perdido o foco).

Uma das frases que ela me pediu para guardar era:

Antes o feito do que o perfeito.

E saí de lá mais encorajada. Tomei algumas decisões na semana seguinte da sessão, outras ainda estou cozinhando kkk, mas a realidade de tudo o que eu ouvi naquela sessão é que tudo depende de mim. Já sei que para me organizar melhor, terei que voltar a ter uma agenda para anotar minhas metas. Terei que criar estratégias para atingir meus objetivos. Estou mais confiante em relação ao meu futuro e sei que com Deus, minha fé e meu trabalho, vou conseguir.

Deixarei aqui para você uma sugestão para conseguir o que deseja:



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domingo, 16 de abril de 2017

22 anos juntos


No dia 15/04/1995, Claudio me pediu em namoro. No dia seguinte, eu aceitei. Mas o primeiro beijo só rolou um mês depois.

Quando nos vimos pela primeira vez, não rolou nenhuma química, nem troca de olhares. Ele estava na frente da igreja, tentando descobrir os horários dos cultos e eu subia a rua com meu violão nas costas. Dei as informações e ele foi embora. Todos os fins de semana nos encontrávamos nos cultos, nos ensaios, nas rodas de conversa. Até que que a química surgiu, a troca de olhares, o flerte... 

Meu pai já havia notado que algo ia rolar, já enfatizou o seu NÃO e eu não queria dizer não para ele. Meu coração já era dele. De todas as barreiras que havia, naquele instante a pior era a diferença de 8 anos e meio de idade. Eu com 14 anos e ele com 22. Então, fizemos um acordo: 

- Vamos conversar e orar pelos nossos sentimentos. Se for da vontade de Deus, não haverá impedimento. Se não for da vontade dEle, seremos amigos. Durante um mês vamos orar, se der tudo certo, dia 16/05 a gente se beija.

E deu certo! Faltavam 10 dias para completar 1 mês do nosso propósito e meu pai chamou o Claudio para conversar. Depois do sim do meu pai, continuamos na expectativa: Claudio ansioso para me beijar e eu com medo kkkkk

Escrevo com muita nostalgia desse nosso tempo. Lembro com carinho das nossas conversas sobre nosso futuro, nossos filhos, nossos planos. Passamos por muitas lutas, tivemos que lidar com pessoas invejosas, com pessoas que não acreditavam no nosso relacionamento. O que o Claudio mais escutou foi:

- Quando ela fizer 18 anos, vai te largar.

Amigo, já estou com 36 e não larguei. Risos, muitos risos. Como eu disse, passamos por muitas lutas, tivemos nossas idas e vindas, em poucos momentos achei que tudo ia acabar, mas Deus é a base do nosso relacionamento. Em segundo lugar, temos nossas DRs... não são muitas, mas são necessárias. Há amor e paixão de ambas as partes e sabemos que só temos um ao outro para vencer esses obstáculos.

Hoje completamos 22 anos juntos. E é um presentão, um privilégio poder dividir a minha vida com você. Te amo!

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Pessoas que vão e que vem



Nessa semana, naquele dia que estou na "bad", conversando com o Claudio, disse que estava chateada... estava fazendo de tudo para fazer tudo certo, mas parece que tudo dava errado. Não que eu estivesse fazendo algo em troca de outra coisa como se fosse uma barganha, mas estava num dia mau.

A parte ótima de conversar com o Claudio é que ele sempre me faz enxergar o lado bom do que está ruim. E nessas idas e vindas do nosso papo, ele passou a relatar quantas coisas boas estavam acontecendo conosco nas últimas semanas e meses, principalmente no que diz respeito às pessoas tóxicas que eu havia me livrado.

Lembrei da música Encontros e Despedidas cantado por Maria Rita.

Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero

Todos os dias é um vai e vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar 
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar

E assim chegar e partir
São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro
É também despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida...

Na primeira vez que ouvimos essa música, Claudio tinha dado razão aos compositores da música (Milton Nascimento e Fernando Brant). 

"Tem gente que chega pra ficar": quantas pessoas chegam como quem não quer nada e ficam pra sempre em nossa vida? Para mim, o maior exemplo é o próprio Claudio, se fosse para voltar no dia 4 de Dezembro de 1994, eu nem ia imaginar que meses depois iríamos começar a namorar, anos depois casar, ter filhos e etc, etc, etc... assim como algumas amizades que me acompanham desde a infância. Esses amigos são fortes para me acompanharem até hoje!

"Tem gente que vai pra nunca mais": sim, teve gente que achei que me acompanharia por toda a vida, que saiu e eu nem entendi no momento o porquê. Teve gente que saiu e me fez chorar, copiosamente. E eu ficava sem entender. Hoje, sério mesmo, dou graças a Deus que saíram. Gente que vai pra nunca mais! Aleluia!

Essa semana assisti esse vídeo no youtube do Tiago Brunet:




Amei! É uma outra forma de enxergar que entra e sai da nossa vida! Que entrem mais pessoas que me ajude a evoluir e crescer e que saía fora aqueles que nada acrescentam. Que Deus me dê sabedoria para lidar com pessoas parasitas!
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quinta-feira, 13 de abril de 2017

Recomeço

Recomeço



Dei uma enorme pausa. Poderia elencar vários inimigos, mas meu maior inimigo é a minha mente. Fui até cobrada por não postar mais nada fitness no meu face, mas eu estava muito infeliz.

Não com a dieta ou com os treinos, mas tudo o que planejei para esse ano não se concretizou no início. É muito ruim amar o que se faz, mas não ser se sentir valorizada, ir trabalhar e só ouvir reclamação, ouvir diz-que-me-diz com seu nome no meio. Uma coisa é ouvir reclamação de algo que você falhou e vai trabalhar para não acontecer mais, ouvir palavras de incentivo para continuar no que está acertando... outra é ter que ouvir e presenciar coisas sem fundamento e não poder cobrar o que é seu de direito sob pena de represálias.

Graças a Deus, hoje estou num ambiente no qual me sinto valorizada como profissional e como pessoa. Diariamente luto com a minha ansiedade. Está difícil colocar dentro da mente que não posso resolver o que não está ao meu alcance.

Fiz algumas mudanças no que diz respeito às relações pessoais. Tenho um imã para pessoas sugadoras de energia, consegui me afastar das duas que mais me prejudicavam. Inclusive uma delas fazia minha caveira para outras pessoas, ainda quando se dizia/fazia de amiga, e eu não sabia porque algumas pessoas se afastaram. Descobri o motivo e foi o gatilho que eu precisava. Mantenho a amizade, porém à distância. Até porque não gosto de ir a determinados lugares e não poder cumprimentar porque estamos brigadas. Se encontro, cumprimento, falamos amenidades e tchau. É libertador!

Estava trabalhando em duas escolas e saí de uma delas. Estou à procura de vaga em outra escola, mas sei que no tempo certo Deus vai me abrir essa porta. Tenho planos em relação ao futuro e dependo de trabalhar nos dois períodos.

Outra mudança ainda está em transição e diz respeito à comunidade religiosa. Eu amo Deus, adoro e acredito. Mas a ligação que tenho com Ele não estava dando certo onde eu estava. Estou procurando essa ligação em outro lugar. Estou deixando rolar, não vou adiantar ou forçar nada... aliás, nada de forçar. Quando ouço essa palavra, lembro que se forçar, vai machucar e isso serve para tudo: relacionamentos e sapatos.

Então... recomecei e não me envergonho disso. Vergonha é continuar do mesmo jeito e nunca poder se tornar uma pessoa melhor.
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sábado, 22 de outubro de 2016

Lidando com a inveja alheia


Nossa, fazia tempo que eu não postava aqui! Mas hoje eu não resisti, tinha que escrever!

Muita água rolou desde a última vez que postei aqui no blog. Me firmei na minha profissão, tomei decisões importantes sobre pessoas da família que me feriam, tomei as rédeas sobre meu emagrecimento. 

Comecei a dieta dukan, aliei caminhadas e muita água e emagreci 25 quilos. Nos ultimos quinze dias, aderi à paleo e espero eliminar mais 25 kg.

E como tem aparecido gente invejosa desde então! E não é só sobre minhas conquistas na parte física, mas em relação ao meu trabalho e até meu casamento! E o que me surpreende é que a maioria dessas pessoas nem disfarçam. Já aconteceu de uma pessoa fazer um comentário desagradável que fiquei tão ruim, mas tão ruim, que fisicamente comecei a amolecer, a ter dores de cabeça e mal estar ao ponto de não conseguir me exercitar. Sim, dei poder às palavras dela. Porém, no geral, tenho me saído bem dos comentários maldosos.

E nessa noite, vejo que o brilho que emano incomoda essas pessoas que vivem numa situação de não conseguirem lidar com o sucesso das outras. Muita luz para elas!

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domingo, 10 de maio de 2015

Desapegando do que faz mal

Desapegando do que faz mal


Acredito que o perdão é algo difícil para pedir, muito mais por saber as reações que a parte ofendida terá. Mais difícil ainda é conceder perdão a alguém que acredita que não te ofendeu. Porém, enquanto não existir o perdão, estaremos sempre ligados a essa pessoa.

Me lembro de um encontro de casais que participei em 2000, quando um palestrante mostrou à plateia os desenhos de um homem e de uma mulher colados um no outro; depois, ele descolou as duas partes, mostrando que pedaços um do outro ficaram colados em ambos, dizendo que em todo divórcio haverá lembranças da mulher "colados" no homem e vice-versa. E fazendo uma analogia sobre perdão, enquanto não há perdão, tudo o que a pessoa te fez fica "colado" em você, tudo o que olha lembra a pessoa e por aí vai.

Geralmente não falo às pessoas o que elas fizeram ou disseram que me decepcionou. Acabo guardando muitas coisas dentro de mim ou se já estou nervosa já falo na lata. O que falo na hora não me escraviza, mas o que guardo me faz muito mal. E foi assim que relembrei a algumas semanas tudo o que uma pessoa que amo fez e falou que me machucou.

Essa pessoa é muito difícil de lidar justamente por não assumir o que faz e o que diz. E sempre guardei tudo, respirava fundo e deixava para lá. E tudo o que guardei fez com que eu tivesse uma visão muito negativa sobre mim e isso não me deixava crescer, amadurecer. Mesmo com várias pessoas ressaltando as minhas qualidades, não me via tão qualificada. Eu sentia que por mais que eu me esforçasse, nunca seria boa demais ou surpreenderia essa pessoa.

E então resolvi escrever uma carta colocando no papel todas as mágoas e ressentimentos que eu tinha. Foi uma carta muito difícil de escrever, cheguei a rasgar, jogar fora, reescrever e nada. Eu, que sempre tive facilidade de me expressar no papel me sentia incrivelmente burra. Nessa hora recorri ao Pai celestial para me ajudar a colocar no papel o que tinha no meu coração.

Enquanto escrevia, era inevitável segurar as lágrimas que eu nem sabia que tinha. Expressar essas dores na escrita doía. Resolvi chorar tudo o que precisava. E enviei a carta pensando nas reações que ela causaria: a não aceitação do que estava escrito, a negação dos atos descritos ou a reflexão sobre o que eu sentia com a liberação de perdão de ambas as partes, afinal eu também pisei na bola e assumo. 

A reação da pessoa foi a não aceitação e a negação. E como essa pessoa domina a arte da manipulação, enquanto lia o que ela me escreveu, me senti uma idiota; era como se tudo o que expressei fosse fruto da minha imaginação, como se eu tivesse inventado tudo para justificar as minhas mancadas. Depois que li, fui andar um pouco para refletir sobre toda essa situação e lembrar o que eu precisava naquele momento: aceitar meus erros, me consertar, liberar perdão a esse alguém e seguir em frente a minha vida. Ainda respondi alguns pontos ao que essa pessoa me escreveu, pondo um ponto final.

O perdão não é instantâneo mas é um processo. Ontem mesmo, diante do espelho falei tudo o que me incomodava e pedi a Deus que me ajude a liberar perdão para que eu me lembre desse alguém de forma positiva, aceitando-a como ela é e pedindo a Ele que quebre esse coração de pedra. 


E para concluir, esse pensamento:

"Toda referência precisa ser notável, exemplar, limpa e transparente. Procure seguir alguém que assume o seu passado, assim as suas referências não estarão de acordo com a vontade e a vida do outro e sim da sua própria vida, experiência, entendimento e razão."

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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Qual é a sua motivação?

Qual é a sua motivação?



Essa frase pisca constantemente na minha mente: qual é a motivação para isso ou aquilo? Por que existem pessoas que não tem vontade nenhuma, em vez de abrir mão e deixar para outra pessoa fazer, se afunda e afunda os outros?

Eu já trabalhei em diversos empregos e sempre procurei fazer o meu melhor. Em um desses empregos eu não exerci com excelência por causa do constante assédio moral cotidiano que eu vivia que se uniu à depressão e eu trabalhei as últimas semanas relaxadamente porque era a forma que eu tinha de me "vingar".

Hoje, pedagoga formada, trabalhando na área, por vezes acabo achando que todos os professores são como eu que estuda, investiga, busca, muda, interage... mas nem todos são assim. Para mim é demasiadamente triste e repugnante presenciar "profissionais" da área de educação que não estão satisfeitos (seja por causa do salário, da estrutura do ambiente escolar, da liderança, entre outros problemas), que acabam afundando e desgraçando a educação.

Sou professora do Maternal 2 e procuro sempre levar novidades aos pequenos, aproveitando que nessa faixa etária (2 anos) eles são bem impressionáveis. Já me vesti de Emília, de Índia, imito o Lobo Mau. Sempre tendo o foco na aprendizagem deles. Sirvo de inspiração para algumas professoras, outras tentam me atingir com comentários do tipo "você é assim porque concluiu Pedagogia agora, quero ver daqui a 5, 10 anos". Meu bem, atuo na Educação Cristã a 20 anos e só tenho progredido e acredito que daqui 5, 10 anos estarei voando na Educação Infantil ou Fundamental.

Não costumo dar ouvidos a esse tipo de comentário, mas se tem algo que me mata é observar professores que afundam o ensino. Deixam seus alunos o tempo todo assistindo televisão, brincando sem nenhuma orientação pra poder mexer no celular, afirmando que cursaram pedagogia porque era fácil, porque no município o concursado ganha bem, entre tantas outras coisas. Minhas colegas de profissão vão detestar ler essa linha, mas eu sou contra as greves da forma que são feitas hoje. Querem atingir os prefeitos, os governadores, porém os maiores prejudicados são os alunos!

Nos altos dos meus 34 anos, eu sinto que me encontrei profissionalmente e todos os dias acordo animada e motivada para as minhas aulas, sabendo que vou chegar na escola e ver aqueles rostinhos sorridentes aprendendo um pouco de tudo a cada dia comigo, sabendo que os seus saberes serão espalhados por onde quer que eles forem!


Você que lê esse meu desabafo, na área que você trabalha/estuda, qual é a sua motivação para tal? Espero que a sua motivação não o faça se animar, mas sim transformar a si mesmo e a todos que estão a sua volta. Até mais!
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